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LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

quarta-feira, 30 de julho de 2014

O APOSTOLADO DA MULHER CATÓLICA - ( 2 )

   Continuação da Alocução de Pio XII "SOBRE O APOSTOLADO DA MULHER CATÓLICA".

   Dependência da mulher para com a Igreja.

   20. Mal se empenha numa tarefa apostólica, logo a mulher católica se acha presa num formigamento de ideias, de opiniões, de tendências, de sistemas, que a solicitam de todas as partes; importa, pois, que ela saiba orientar-se com facilidade segundo as circunstâncias, e que, para isso, possua normas seguras que lhe permitam traçar-se uma linha de conduta, bem como a força moral indispensável para lhe ficar fiel e para descobrir e corrigir os erros eventuais. Onde achará ela essa regra firme de pensamento e de ação senão no seio da comunidade cristã, na Igreja Católica?

   21. Pela vontade do seu divino Fundador, a Igreja é depositária da Revelação sobrenatural, é-lhe a guarda e a única intérprete autorizada; o magistério que ela exerce a respeito do depósito sagrado supõe o poder de julgar sobre qualquer verdade, visto ser único o destino eterno do homem, e nada na sua vida escapa a esta finalidade. As realidades culturais, políticas, sociais e morais influenciam, todas, a orientação da sua conduta; encarregada de conduzi-lo a Deus e possuindo os meios infalíveis de discernir o verdadeiro do falso, a Igreja é capaz de apreciar o valor exato dos princípios intelectuais e morais, assim como os comportamentos que correspondem às exigências da verdade nas situações concretas da vida individual e social.

   22. Assim sendo, na sua conduta pessoal, como no seu apostolado, a mulher católica deve preocupar-se com permanecer em contato estreito com a fonte viva de luz que o Senhor pôs na sua Igreja: enquanto ela ficar sob a direção dela, lhe aceitar o ensino e lhe observar as diretrizes, gozará de uma segurança infinitamente preciosa, que confere a todos os seus empreendimentos uma autoridade e uma estabilidade  tomadas de empréstimo à própria Igreja.

   23. Alguns têm querido limitar o objeto da competência do magistério eclesiástico ao domínio dos princípios, e excluir dele o dos fatos, da vida concreta. Pretende-se que este depende do leigo, e que o leigo se acha aí no seu terreno próprio, onde desenvolve uma competência que falta à autoridade eclesiástica. Baste-nos aqui repetir que esta afirmação é insustentável; na medida em que se trata não de verificar simplesmente a existência de um fato material, mas sim de apreciar as implicações religiosas e morais que lhe comporta, o destino sobrenatural do homem está em jogo, e por conseguinte a responsabilidade da Igreja está em causa; pode esta e deve, em virtude da sua missão divina e das garantias para este fim recebidas, precisar a medida de verdade e de erro que tal ou tal linha de conduta, tal ou tal maneira de agir contém. 

   24. Se bem que a Igreja recuse ver limitar indevidamente o campo da sua autoridade, contudo não suprime nem diminui, por esse fato, a liberdade e a iniciativa de seus filhos. A hierarquia eclesiástica não é toda a Igreja, nem exerce o seu poder do exterior, à maneira de um poder civil, por exemplo. que trata com seus subordinados unicamente no plano jurídico. Sois membros do Corpo Místico de Cristo, inseridos nele como num organismo animado por um só Espírito, vivendo de uma só e mesma vida. A união dos membros com a cabeça absolutamente não implica que eles abdiquem a sua autonomia, ou que renunciem a exercer as suas funções; muito pelo contrário, é da cabeça que eles recebem incessantemente o impulso que lhes permite agir com força e precisão, em perfeita coordenação com todos os outros membros, para o proveito do corpo inteiro.

   25. Que as mulheres católicas alimentem com alegria o sentimento de pertencerem até o mais profundo do seu ser ao corpo da Igreja, como pessoas livres e responsáveis e por sua parte assegurarem as tarefas que lhes são reservadas, e que contribuem para o crescimento da Igreja e para a sua expansão!

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