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Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Página da História do Concílio Vaticano II - COLEGIALIDADE

COLEGIALIDADE


   (...) Mons. Staffa e os chefes do Coetus Internationalis Patrum tiveram notícia de que seus modi (=correções, observações,sugestões) tinham sido rejeitados pela subcomissão da colegialidade, ao passo que outros, que eram julgados "menos importantes", tinham sido incorporados ao texto. Mons. Staffa escreveu então ao Papa uma longa carta datada de 7 de novembro de 1964; cópias desta carta foram enviadas a doze membros particularmente ativos, que pessoalmente as transmitiram a doze Padres Conciliares pedindo-lhes para ler e assinar o documento. Este plano foi batizado de "Operação Staffa". 

   Tendo, porém, corrido a notícia de que o relatório da Comissão de Teologia sobre a revisão do esquema já estava na gráfica, teve que ser suspensa a coleta de assinaturas. Na carta enviada ao Papa, esclarecia-se que todos os que a tinham subscrito estavam convencidos de que o esquema expunha uma forma extrema de colegialidade e que eles se sentiam obrigados, em consciência, a votar Non placet. Mons. Staffa dizia que os Moderadores lhe tinham recusado ilegalmente de exercer o direito de usar a palavra. 

   Logo que recebeu a carta, o Sumo Pontífice a transmitiu à Comissão de Teologia, para que tomasse conhecimento das opiniões teológicas aí expostas, e determinou a abertura de um inquérito sobre a violação das regras de procedimento alegada por Mons. Staffa, bem como sobre vários outros casos. 

   Enquanto isto, 35 cardeais e os superiores gerais de cinco grandes ordens religiosas tinham escrito ao Papa afirmando que, aparentemente apresentando o ponto de vista liberal moderado, na realidade o texto era ambíguo e corria o perigo de ser, após o Concílio, interpretado sob o ponto de vista liberal extremo. 

   O Papa teve dificuldade de acreditar em tal coisa, e na resposta que mandou ao Cardeal cujo nome figurava em primeiro lugar na carta refutou os argumentos apresentados. Com isto, o Cardeal foi procurar o Papa em nome dos outros membros do grupo, e lhe apresentou as razões de suas dúvidas. O Papa não deu prosseguimento às diligências.

   O Cardeal sugeriu então que fosse permitido aos teólogos de seu grupo discutir a questão, em presença do Papa, com seus teólogos pessoais, mas o Sumo Pontífice não aceitou. Pediu contudo ao Cardeal que dissesse os nomes dos teólogos de seu grupo e logo que ele citou três nomes, o Papa não escondeu seu espanto, pois tratava-se de teólogos muito conhecidos e por quem ele tinha grande apreço. Mais uma vez ele não tomou qualquer medida, e se contentou em recordar que o texto sobre a colegialidade tinha sido aprovado pela maioria requerida. "Antes de votar", disse, "os Padres Conciliares não podiam ter deixado de estudar de modo bastante profundo a questão, nem de se preparar pela oração." Desculpando-se, o Cardeal declarou que não podia se associar inteiramente àquele modo de ver. Mas o Papa não agiu, tão grande era a confiança que depositava na Comissão de Teologia.

   Foi então que um dos liberais extremistas cometeu o erro de fazer referência por escrito a algumas das passagens ambíguas e de esclarecer como seriam interpretadas após o Concílio. O documento caiu nas mãos do grupo de cardeais e superiores maiores de que acabamos de falar, e seu representante foi levá-lo ao Sumo Pontífice. Compreendendo então que tinham se aproveitado dele, Paulo VI caiu em si e chorou. 

   Qual seria o remédio? (...) Esta foi a origem da "Nota Explicativa Prévia" - Nota Explicativa Preliminar - publicada como apêndice ao esquema. (...)

   (...) (A ambiguidade, que agora fora afastada, tinha sido apontada desde a segunda sessão pelo Cardeal Ottaviani, na ocasião em que ele tinha feito tão vigorosa oposição à redação de quatro pontos submetidos à votação pelos Cardeais Moderadores, em 30 de outubro de 1963. 

   N.B. 1ª - Uma Nota prévia ou preliminar colocada como apêndice (!!!). Os Padres liberais devem ter considerado esta Nota Explicativa Prévia um nariz de cera e que deveria ser colocado não na cara, mas na nuca. 
       2ª - Pela História do Concilio Vaticano II e sobretudo pelos frutos do mesmo, podemos concluir que teriam sido necessárias não uma mas inúmeras Notas Explicativas neste Concílio. Imaginem se os mais de 2000 Padres Conciliares Liberais tivessem dado a mancada providencial que deu aquele Cardeal que pela sua sinceridade (querida ou não, só Deus o sabe) provocou o choro e a Nota Explicativa Prévia do Papa Paulo VI.


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