SAUDAÇÕES E BOAS VINDAS

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo! Sêde BEM-VINDOS!!! Através do CATECISMO, das HOMILIAS DOMINICAIS e dos SERMÕES, este blog, com a graça de Deus, tem por objetivo transmitir a DOUTRINA de Nosso Senhor Jesus Cristo. Só Ele tem palavras de vida eterna. Jesus, o Bom Pastor, veio para que Suas ovelhas tenham a vida, e com abundância. Ele é a LUZ: quem O segue não anda nas trevas.

Que Jesus Cristo seja realmente para todos vós: O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA, A PAZ E A LUZ! Amém!

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Página da História do Concílio Vaticano II

   "Quando no começo da segunda sessão, Paulo VI recebeu em audiência os observadores e convidados, o Cardeal Bea pôde anunciar que o número deles passara de 49 para 66, e o de igrejas ou comunidades representadas, de 17 para 22.

   O observador da Federação Luterana Mundial, Dr. Kristen Skydsgaard, dirigiu-se ao Papa em francês, em nome de todos os observadores e convidados presentes, e falou 'De sua profunda gratidão pela renovação do convite para a segunda sessão do Concílio." ... "Nós estamos juntos, acrescentou, no começo de um caminho cujo termo só Deus conhece".

   Em resposta, o Papa exprimiu "seu desejo de receber os observadores e convidados não só dentro de sua casa, mas no próprio coração de sua intimidade" Depois de lhes agradecer por terem aceito o convite para assistir à segunda sessão, prosseguiu: "Ficai certos de nosso respeito, de nossa estima e de nosso desejo de manter convosco, em Nosso Senhor, as melhores relações possíveis. Nossa atitude não esconde nenhuma armadilha, não cede a nenhuma intenção de dissimular as dificuldades em prol de um acordo completo e definitivo; ela não receia a delicadeza da discussão, nem o sofrimento da espera". Quanto ao histórico da separação, ele preferia concentrar sua atenção "não sobre o que foi, mas sobre o que deve ser. Nós nos voltamos, disse, para uma novidade a engendrar, um sonho a realizar".

   No dia seguinte, 18 de outubro, o Cardeal Bea ofereceu uma recepção aos observadores e convidados. Dirigindo-se a eles em francês, solicitou-lhes críticas, recordando-lhes as palavras que o Sumo Pontífice pronunciara diante da Cúria Romana algumas semanas antes: "Devemos acolher com humildade, reflexão, e mesmo com reconhecimento, as críticas que nos são feitas; Roma não precisa se defender; não deve permanecer surda às sugestões que lhe vêm de vozes honestas, e muito menos quando estas vozes são de amigos e de irmãos". O Cardeal garantiu aos observadores e convidados que seria dada a maior atenção às suas críticas positivas, suas sugestões e desejos.

   O Arcipreste Vitali Borovoï, observador-delegado da Igreja Ortodoxa Russa e da Igreja Ortodoxa da Geórgia .... "Estamos sempre prontos, disse, a ajudar nossos irmãos católicos romanos em tudo que possa concorrer para a reaproximação e para a união entre todos os cristãos, para que possamos, a uma só voz e com um só coração, glorificar juntos o Espírito Santo". (...)

   O chefe da delegação anglicana, o Bispo  Ripon (John Moorman) teve a cortesia de me expor seu ponto de vista pessoal sobre o primado e a colegialidade: "A Igreja Católica Romana ganharia muita força, se o princípio da colegialidade dos bispos fosse aceito, e se chegasse a um sistema que permitisse a bispos representantes do mundo inteiro constituir com o Papa um concílio permanente". Para ele, isto constituiria "uma melhora com relação ao atual sistema em vigor de uma Cúria de expressiva maioria italiana". 

   Os observadores-delegados e os convidados mostraram particular interesse pelo esquema sobre o ecumenismo, que foi tratado na 69ª Congregação Geral, em 18 de novembro. (...)

   Mons. Morcillo González, Arcebispo de Saragoça, disse que uma das admiráveis qualidades do esquema era seu "tom positivo", resultante da redução do número de advertências e do total desaparecimento das condenações que tinham caracterizado os documentos precedentes sobre o assunto. Não seria conveniente, sublinhou ele, que a Igreja Católica, "recusasse aceitar a colaboração oferecida atualmente por nossos irmãos separados com vistas a resolver esta questão tão importante". 

   O Cardeal de Arriba y Castro, Arcebispo de Tarragona, disse que podia ser muito perigoso "para nossa fé de católicos, sobretudo para aqueles de condição modesta, que frequentemente não estão preparados para responder aos argumentos apresentados pelos especialistas de diversas seitas e confissões", incentivar o diálogo como ele achava que o esquema fazia. Disse que existiam inúmeras provas de que o proselitismo protestante estava crescendo. Em consequência, pediu aos Padres Conciliares "para incluírem no esquema um pedido dirigido aos irmãos separados para que se abstenham de todo proselitismo entre os católicos, por medo de que a fé de nossos fiéis se obscureça pela confusão". [Este não foi aplaudido].

N.B. Creio ser interessante notar os que foram aplaudidos e os que não foram aplaudidos no CVII. 

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